Sete anos desde o primeiro encontro. Como imaginar 21 jovens de todas as partes do país, de diferentes idades, culturas de todo tipo, JUNTOS durante um ano e 24 horas por dia? Fizemos amizades eternas, laços difíceis de serem quebrados. Mas é claro que nem todo mundo persistiu ao teste do tempo e da distância, e alguns simplesmente escolheram não ter mais esses laços, mas lamento por quem não quis investir em algo tão bonito e legal.
Ainda somos bem diferentes, seguimos caminhos seguros, outros mais perigosos, outros se perderam no meio da caminhada, mas em algum lugar temos nosso ponto de encontro. Esse sentimento de pertencer a um grupo único, e diferente ao mesmo tempo é surpreendente e me faz sentir especial.
Entra ano e sai ano, e quando nos encontramos a festa é tão grande e conversamos como se nunca tivéssemos nos separado. Novas pessoas foram se achegando e os “novos” integrantes, aqueles que se casaram, foram adotados por nós e nós por eles. E ainda bem que conseguiram entender o que é querer estar junto.
Alguns pensaram que a música era o que nos unia, ela sempre foi presente, mas ela não seria capaz de fazer de fazer tudo isso por nós. Deus é aquele que nos une, e mesmo que alguns neguem isso, é sempre nítido ver.
A gente conversa sobre coisas sérias, a gente ri da cara um do outro, a gente inventa novos dialetos que só nós conseguimos entender, a gente fala sobre o amor de Deus e brinca um com o outro como se ainda tivéssemos dez anos de idade. E só é capaz de entender isso tudo, quem viveu o que nós vivemos, quem passou pelo que passamos, quem pregou do amor de Cristo da maneira como pregamos e quem amou o que nós AMAMOS.
